A CANDIDATURA
SOARES Presidente da Republica
DAS RAZÕES
PORQUE:
- Existem por vezes razões que muitas vezes
a razão desconhece
-Entre as razões e a vida
Vai a distância do homem
E sobretudo PORQUE:
O SONHO COMANDA A VIDA…O amor de mãe. É. Quem dúvida? Mas o amor do pai também tem, – quantas vezes… – razões que o levam - às vezes - a cometer loucuras: - é o caso comovente, que diríamos dramático, dum pai que todos viram na T.V.: - a dar-se todo, a tentar in extremis ajudar o filho a construir o seu futuro - sonho do pai - que o
filho falhou, na caminhada - qual Rei Mago – em direcção a
Belém. A “Estrela” empalideceu: - a idade não perdoa…e o
APELIDO, brasão da nova
“nobreza” Laica,
Republicana. Só por si, não chegou. Deixando que o filho se perdesse no caminho…
O “Caso” Soares porém, teve ainda, creio, para além desta, outras motivações entre as quais avultam, julgo, os remorsos dum crime chamado
Lusaca – essa nódoa
“negra” na sua consciência que para ser lavada, julgou ele, seriam necessários, suficientes e prova de perdão, uns banhos de multidão...
…Mas se perderes, Mário, havendo quem dando o entendimento a tal perder de que os portugueses não te perdoaram, tu, que te dizes ateu, para seres perdoado, pela tua consciência, só te vai restar Deus e o seu amor de Pai, por todos os seus filhos, quer sejam crentes, ateus, santos ou pecadores, portugueses leais ou traidores…
Não peço a Deus que ganhes ou percas no dia 22 na apoteose dessa palhaçada, – verdadeira nojice – a que chamam eleições. Que o resultado
Seja o que Deus quiser…Malgré tout, temos que ser nós todos a decidir com o voto, do nosso futuro. Por mim, embora desolé, mas sem alternativa, vou votar em ti. É incrível, eu sei. Mas que outra coisa posso eu… – podemos nós – todos fazer?
Que em boa verdade o que me apetecia, e não faço – por repulsiva cobardia –, era mandá-los: - a ti, ao Cavaco e aos actuais e ex-cabecilhas dos Partidos –, a todos, – para a grande puta que os pariu. Salvo o devido respeito pelas senhoras suas mães, a quem peço me perdoem – pela sinceridade – o plebeísmo da expressão.E só para terminar, peço-te Mário que se fores eleito, faças desta vez melhor do que fizeste no passado: não viajando tanto nem levando atrás de ti – e gastando rios de dinheiro, - numerosos séquitos de cretinos, como se fosses um rei… em suma, contém-te. Gastando menos e trabalhando mais… E pelo amor de Deus, de futuro, não voltes a candidatar-te. Basta… É demais…
…E se porventura o povo já te não quiser para seres novamente Presidente da República acolhe-te de vez ao teu
blog. Não, não é esse: esse é o blog do passado. Estou a falar do blog do Mário do
futuro onde irei visitar-te – vencendo o cheiro da mirra – talvez em cavaqueira amena com teu filho João – (…a propósito: - Que é feito dele? Não o tenho visto na Campanha…).
”Meu Velho”. Vivemos hoje num mundo que é já o mundo do futuro, diferente do actual e já muito distante do mundo que foi o nosso: a “Mocidade ” porém, sempre igual a si mesma é hoje e como sempre foi, diferente e talvez igual à nossa: - irreverente, contestatária. Só que hoje diz mais livremente o que
pensa e tem também uma diferente dinâmica
gestual. Mas no fundo, bem no fundo, Mário, onde é que está o mal?
E se algo está mal diz-me, Mário, tu que és o meu candidato a Presidente da República: São eles e elas os culpados?
Já estou a ouvir o comentário de, pelo menos alguns, dos visitors do Buba: - a dizerem de si para consigo: “cabrão do velho está cada vez pior…!”
Até sempre Mário.
BOA SORTE PARA TODOS NÓS, no Dia 22.