Sonho
(ou tsunami?)
dum domingo de Verão
Se eu tiver menos de 51% nas eleições do próximo domingo – o que equivale à recusa do povo de Lisboa em me dar a maioria absoluta para eu poder executar o meu programa…
Renuncio – democraticamente (o povo é quem mais ordena) – ao direito de ocupar o lugar de Presidente e regresso ao meu lugar de segundo no Governo. Donde poderei fazer o que quiser de Lisboa, onde, paralisada, a Câmara (ardente) Municipal nada poderá fazer.
Com a vantagem de eu poder, talvez, para além do toureiro que cortou orelha e rabo na garraiada municipal, vir a ser o matador que sai em ombros como o grande triunfador da tourada nacional.