Buba
26 agosto 2004
  INTERMEZZO II Não sei a qual de vocês, - se às duas [desassossegada.blogspot.com www.sulparati.weblog.com.pt]-, mais hei-de agradecer ,terem-me dado a ler,sem que o esperasse, este devaneio poético do
Ary:


SONETO DE MAL-AMAR
Invento-te recordo-te distorço
a tua imagem mal e bem amada
sou apenas a forja em que me forço
a fazer das palavras tudo ou nada.

A palavra desejo incendiada
lambendo a trave mestra do teu corpo
a palavra ciúme atormentada
a provar-me que ainda não estou morto.

E as coisas que eu não disse? Que não digo:
Meu terraço de ausência meu castigo
meu pântano de rosas afogadas.

Por ti me reconheço e contradigo
chão das palavras mágoa joio e trigo
apenas por ternura levedadas.

E que eu, - como de costume, expurgando as fantasias do poeta - li assim:
"Recordo-te.
Distorço a tua imagem
Sou apenas desejo
Lambendo do teu corpo
as coisas que não digo
Joio e trigo
Apenas por ternura."


No comments .Para quê ? 
20 agosto 2004
  INTERMEZZO Um dia destes, ao fim da manhã, fui visitar o BLOGUICES e, a certa altura, o Eduardo toca-me no braço - o que nem é costume - e diz-me: anda cá! vou mostrar-te uma coisa de que vais gostar. E avançando por veredas, azinhagas e travessas do Blog levou-me a um sitio tranquilo, agradável, onde, na parede, posted por Nela Cintra estava

uma fotografia








e um poema.

Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com a esperança nos olhos e arames em volta.
Em nome dos que sonham com palavras
De amor e de paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.
Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e os destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói.
Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.
Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo!


ARY .Foi bom para mim voltar a ler o teu poema que, já antes, tinha lido várias vezes; mas aconteceu que, desta vez - e sem que verdadeiramente me tivesse dado conta disso - só li o que, de essencial havia nele, quando expurgado do diáfano manto da tua fantasia. E aconteceu que, a minha versão - do que continuou a ser só o teu poema - ficou reduzida ao que vais ler:

Em nome dos que choram,
Dos que sofrem
E morrem,

Em nome dos que sonham
Com amor e paz

Em nome dos que pedem esmola
Quando a fome lhes dói.

Em nome dos que dormem ao relento,

Em nome dos teus filhos,
Filho de Deus,
Volta outra vez ao mundo!

Ary .-Ao “ limpar” o teu poema - tal como a florista faz com a flor, quando lhe corta os espinhos do caule e arranca as folhas que estão a mais - tentei descobrir nele, o mistério da alma humana e a natureza trágica dos seus anseios…deixando só, a nu, do teu poema, - lido por mim - o que restou dele: a essência da tua própria alma e o apelo que, no final, fazes a Deus.

 
15 agosto 2004
  Macacos-Deuses Nuno,
Obrigado pelo post sobre o Buba, no seu blog Macacos-Deuses, que eu não conhecia e fui visitar, e de que também gostei muito.

Quanto aos seus comentários sobre o Buba, manifestamente exagerados, e não sendo você um publicitário, sou levado a concluir que será também, talvez, um homem já experimentado pela vida e, talvez, também, já farto de sofrer. De qualquer modo, e voltando aos blogs, eu, ao ler o seu, lembrei um ditado que diz que um parvo encontra sempre um parvo maior que o admira. Estamos quites.

Um abraço. Até sempre.
Entretanto, vamo-nos encontrando por aí.
 
10 agosto 2004
  Rabugices de Velho Não tenho estado nada bem: por um lado, é não só a já vetusta idade do enfarte; a tensão sempre com a mania das grandezas; a circulação arterial mais difícil que a circulação automóvel nas grandes cidades; a diabetes mais doce que o mamar do Santana nas mamas do Presidente; em suma, tudo a fazer de mim um doente de eleição para certos “ trabalhadores” da Saúde (vide Farsa dos Físicos - e “fis de puta, cabrões”- de Gil Vicente ), que, nos intervalos das greves - quer dizer, quando muito bem “lhes dá nos cornos” (ainda do mesmo Autor) – se dignam – quando dignam – nos Hospitais e nas Caixas - tratar-nos da saúde, tarde e a más horas e mal e porcamente. Ou, quando, nos seus consultórios, por um preço que “não lhes digo nada”…ladrões!.

E a tornar ainda mais frágil a minha, cada vez mais débil saúde, a situação política alarmante em que o país se encontra e que não prenuncia nada de bom: por um lado, o regresso em força e bem organizado das Forças de Direita e de Extrema Direita - é certo que sem Pide - mas, mesmo assim, muito mais perigosas, atenta a pública e notória falta de escrúpulos e de vergonha dos seus dois máximos dirigentes… De par, deve reconhecer-se em abono da verdade, com a sua inegável “sagesse” para a manobra política a contrastar com a crise que continua a destroçar o que ainda resta - se é que resta ainda alguma coisa - do que foi a Esquerda a que o Zenha pertenceu…

O que, tudo visto, nos leva a recear, e julgo que com alguma razão - que poderá ainda acontecer: com o Dr. Portas a mandar nas Finanças, a simpatia dos altos comandos militares, o apoio do pequeno exército dos estropiados das guerras do Ultramar e o Presidente da República que Deus nos deu, - que a situação política possa vir a atingir, dentro de pouco tempo, níveis de descalabro e de desordem incontroláveis, a pôr em perigo a própria sobrevivência da Democracia; o que seria trágico, mesmo sendo uma merda como é …

Por isso mesmo, frente à conjuntura e aos perigos que comporta, não posso deixar de recordar o que disse Melo Antunes em 1975, a propósito do PCP. É que o PCP, pela sua branche sindical, está hoje como que incrustado em todo o tecido vivo nacional. E, por ser assim, poderá ser a CGTP, -instrumento do Prec da Esquerda do Cunhal, - a única força capaz de travar o actual Prec das Direitas do Portas, do Durão e do Santana (1).

Entretanto, a realidade, triste, é o confrangedor espectáculo da Oposição, eufemisticamente chamada “Esquerda” (? !! Let me laugh …), espécie de “albergue espanhol” de que faz parte um “Bloco” - que só o é no nome - e onde pontifica como senhor absoluto e vedeta televisiva um “Chico esperto” bem falante; ao lado do PCP que, como é também habitual – vai fazendo o seu próprio caminho solitário, pertinaz, determinado (2).

E por último (depois da derrocada, começada com a fuga do Guterres e concluída com a fuga do Ferro), 3 chefes de facções politicas rivais dentro do PS, a darem um show deprimente, envolvidos entre si, como se fossem inimigos, em “luta partidária”, incluindo o Manuel Alegre, já decrépito, a recordar as lutas do passado e a declamar, com a sua ainda bela e estentórica voz, histórias fora de prazo, da Pide e da Luta antifascista, a que já ninguém liga nenhuma.
E a completar o “cenário” de toda esta falta de senso e de vergonha, o Pai (Eterno) - e antigo Chefe da agência de empregos em que se transformou o PS depois da “expulsão” do Salgado Zenha - a recordar a todos os “camaradas” que lhes cabe defender a candidatura do seu querido rebento, porque em Democracia, tal como nas Monarquias, vale o direito hereditário dos filhos à sucessão nos cargos e nos títulos dos pais (aliás, também defendido pelo Portas e com igual sucesso, para uma Secretária de Estado, filha e neta de generais) (3).

Perdoai-me Senhor se praguejo, blasfemo e digo palavrões por via da ira em que me lança o ver tanto filho da puta da Esquerda e da Direita, quando chega a sua vez de ser governo, a vender ao desbarato e a dar cabo livremente (e sem que a Oposição possa opor-se) do que resta do país, distribuindo, a torto e a direito, lugares, benesses, privilégios, isenções e regalias aos amigos e aos detentores do Poder Económico e Financeiro, nacional e estrangeiro, roubando e deixando os lobbies roubar desenfreadamente, denegando Justiça aos mais fracos e deixando prescrever crimes graves dos poderosos.

E por fim, a última e inqualificável decisão do próprio Presidente da República… E tudo só porque, certamente, não leu o post de 1 de Fevereiro, no qual o BUBA lhe perguntava, dada a gravidade do que estava a acontecer, se estava à espera que a besta tomasse o freio nos dentes…

Aliás, não era difícil de prever - para além do BUBA, certamente muita gente o previu – e o que veio efectivamente a acontecer…Porque a verdade é que era público e notório e só não via quem fosse cego, ou não quisesse ver, que as instituições democráticas tinham deixado de funcionar normalmente e em seu lugar tinha-se instalado a desordem, a insegurança, a anarquia, a arbitrariedade…a culminar num terror fiscal intolerável, injusto e criminoso, sem precedentes (nem no pior período do Salazar…), com contrapartida na fuga ao fisco, sistemática, impune, dos poderosos;
No encerramento criminoso de centenas e centenas de Escolas (ao contrário do próprio Estado Novo, que construiu centenas delas (Plano do Centenário), privando do ensino elementar, milhares e milhares de crianças do interior do país;... E isto foi anunciado com a maior desvergonha pelo Ministro da Educação (DN de 25 de Janeiro de 2004), perante a indiferença do Presidente da República, a quem nem sequer ocorreu que lhe competia intervir, inclusive providenciando para que tal criminoso fosse preso preventivamente e julgado ou declarado inimputável por ser doido, se fosse esse o caso.…

Mas o certo é que o nosso Presidente não só nada fez, como não reagiu a espectáculos vergonhosos e impensáveis de um chefe de Partido que declarou em público que se estava cagando para o Segredo de Justiça; de um Presidente da Assembleia da República – a segunda figura do Estado e seu substituto - que, durante uma sessão da Assembleia, diz, com ar ausente e sonhador (sem qualquer respeito pela Instituição, pelo seu próprio cargo, pelas suas funções e pelas senhoras deputadas), que o 69 é um número muito curioso…
Em que outro chefe de Partido, grosseiro, ordinário, como se estivesse na taberna do seu bairro, chama de cobarde, repetidas vezes, ao Chefe do Governo, indiferente à chamada de atenção do Presidente;
Em que a Ministra das Finanças acusa (exaltada, fora de si e talvez com verdade) um Deputado de não merecer o dinheiro que ganha; ao mesmo tempo que, com ofensa da lei, contrata, a peso de ouro, um técnico da área do privado (desprezando e ofendendo os peritos do Estado), para lhe vir ensinar artimanhas fiscais para roubar os cidadãos cumpridores e os trabalhadores por conta de outrem, e deixar isentos os ladrões, como é público e sabido de toda a gente, como grande número de médicos, advogados e grandes organizações.
E tudo isto, enquanto o desemprego alastra e o Ministro Bagão (aliás, fazendo o mesmo que já tinha feito o Ferro Rodrigues, ambos na mira dos votos) vai dando mais subsídios, em vez de fomentar a criação de postos de trabalho;
Em que enxames de advogados discutem na praça pública (frente aos microfones e frente a montes de basbaques, muitos deles analfabetos, cujas opiniões figuram depois nas sondagens da TV) os fundamentos jurídicos dos seus recursos e criticam os despachos dos magistrados e as decisões dos Tribunais;
E em que partes de processos, em segredos de Justiça, aparecem nos contentores do lixo e espalhados pelo chão, frente às instalações da Judiciária e são recolhidos depois, calmamente, como se o fossem, pelos funcionários de limpeza da Polícia, sem nunca se saber quem tirou e mandou pôr lá os documentos;
E também aqui o Presidente não percebeu, ou não foi capaz de perceber, a gravidade da situação - de que o caso Casa Pia era, e continua a ser, exemplo e sinal evidente - de bloqueio da Justiça, sendo certo, e está à vista de todos, que, como de costume, o processo entretanto se vai arrastar e - finalmente - como milhares de tantos outros, parados há anos e anos - prescrever… E o tal terramoto de estarrecer anunciado pela Provedora da Casa Pia (que entretanto emudeceu…) que nunca se verificou e a TV também nunca mais falou nele.

E, entretanto, a denunciar a antecipada certeza do bloqueio da Justiça, no processo Casa Pia, por parte dos próprios membros do Governo de Durão, vê-se o piedoso e católico Dr. Bagão Félix, movido pelo amor às crianças, avançar com a ideia de dar, à margem da Lei e dos Tribunais, 15.000 contos a cada criança ofendida. Solução cristã, mais cómoda e mais expedita: dar como indemnização uma espécie de subsídio pago pelos cofres do Estado – do que andar a chatear pessoas de condição, com problemas ridículos de miúdos miseráveis, nojentos, pobres, sem eira nem beira, muitos sem sequer terem mãe ou saberem quem é o pai… o que, manifestamente, não é próprio dum Estado de Direito moderno, sabendo-se que a própria Igreja faz o mesmo em relação às crianças, vítimas das taras sexuais dos seus mitrados ou simples párocos de aldeia.
De par com a situação única na Europa, de centenas e centenas de pessoas, muitas delas muito jovens, que apodrecem nas cadeias, em prisão preventiva, sem culpa formada e mais: sem sequer saber porquê, como aconteceu ao Pedroso, segunda figura do Partido Socialista…
Ou seja, está a acontecer, entre nós, em Democracia, exactamente a mesma coisa que acontecia quando havia Pide, em que também se prendia sem haver culpa formada.

E, também, tal como antigamente, toda a gente é obrigada a aceitar como factos consumados, os actos do governo, quer proteste, quer esteja calada. A única liberdade que, hoje, o povo tem e não tinha, é poder falar sem ir preso. Muito embora, falar ou estar calado seja, rigorosamente, a mesma coisa.

Nesta Democracia, em que, os que estão no Governo, teoricamente de Esquerda ou de Direita, infelizmente, são sempre portugueses, quer dizer, sempre os mesmos vigaristas; o que sucede é que o cidadão comum, sem filiação (os filiados lá se vão safando quando os da sua cor estão no poleiro), está completamente lixado.

E é isto, e não é tudo, que agora - e embora já sem remédio - o nosso Presidente talvez não goste de ouvir que o Buba lhe diga, por não ter sabido assegurar - em devido tempo quando foi alertado - o Regular Funcionamento das Instituições Democráticas e não ter, nessa altura, como devia, dissolvido a Assembleia da República.

Em vez disso, foi dando bons conselhos como um bom prior de freguesia rural, comportando-se, inexplicavelmente e de maneira imperdoável, como alguém que, no meio duma floresta em chamas e pirómanos à solta, nada fizesse para combater e dominar o fogo e fosse dormir a sono solto como se nada fosse com ele.…E, quando no meio do sono, o pirómano, o Durão, inesperadamente lhe entrou pela porta dentro, e lhe encostou as tochas incendiárias ao peito, sentiu-se encurralado e, sem saber o que fazer, começou a bater com a cabeça pelas paredes, a pedir ajuda e conselhos a toda a gente, como se fosse tontinho ou atrasado mental, a deixar passar o tempo, eternidades, a revelar que nunca tinha pensado no assunto e, tal como o governo quanto à política de combate aos incêndios e sobretudo ao fogo posto, não tinha pensado em medidas preventivas, acabando por deixar arder tudo e arranjar um sarilho dos diabos.
E como resultado da tragédia, temos agora no rescaldo, uma situação altamente insegura, com perigo de reacendimentos e, ainda por cima, correndo agora o risco adicional de ter qualquer dia como Presidente da República o senhor Santana ou talvez mesmo o senhor Portas… E tudo porque, como é evidente, o senhor Durão não foi travado a tempo…e tê-lo-ia sido, se o senhor Presidente, antes que ele aparecesse a dar o golpe, já tivesse dissolvido a Assembleia

Em suma, e seja qual for o que o futuro nos reserva, a nossa opinião é que o senhor Presidente devia, agora, fazer perante Deus, um acto de contrição (que metesse uns bons murros no peito…ou mesmo um bom enxurro de porrada) e reconhecesse, pública e humildemente, a sua culpa, pedisse desculpa ao BUBA - que desde já as aceita - e a quem o elegeu - pela sua negligencia a roçar a estupidez; e, por último - e isso não tem alternativa - pedir a sua demissão....e rapidamente, porque se o fizer já, ainda vai a tempo de gozar as suas férias (de preferência bem longe daqui) cumprindo, ao menos desta vez, o seu dever, dado que foi para isso que o Estado lhe mandou abonar o subsídio…
Vá, senhor Presidente, ponha-se a andar…Entretanto, meta-se em casa …e esteja calado, Porra!

(1),(2),(3) As Notas ao texto que, tão rapidamente quanto possível, irei elaborar, serão talvez, até hoje o meu escrito mais polémico, tendo como certo que os meus amigos da Esquerda vão classificá-lo de “reaccionário” e de “nacionalista”,os meus amigos da Direita, quando dentro de pouco tempo - receio bem - a Pide, os espancamentos, a tortura, os Tribunais Plenários os curros e o Tarrafal forem reactivados.

Aos visiters e amigos do Buba, as minhas desculpas pela grande demora em dar sinais de vida e pelos decorrentes prejuízos que tiveram…Um abraço a todos até ao nosso próximo encontro que, espero, se a saúde me ajudar, não será demorado.

Post scriptum: Inês, queres ouvir uma? Um destes dias, o José António Pinto Ribeiro, avô adoptivo dos meus bisnetos, veio cá a casa, o que faz com frequência e à saída, já junto ao elevador, disparou-me esta: Sabe que corre em Lisboa que muitas meninas e senhoras perguntam, em segredo umas às outras: Sabes se o Buba vai publicar mais fotografias? E riu-se muito…Vê tu a gracinha do sacana!
 
salvadorprata@netcabo.pt

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