Buba
26 maio 2009
   
SOLTAS

I – MIÚDOS DA ESCOLA SALAZARENTA

- Uma das milhentas anedotas que ilustra a maneira sarcástica, jocosa, e inteligente como a Esquerda criticava o regime Salazarista:

Na sala de aula a professora iniciou a prova oral do exame da instrução primária:
Então diga-me lá: Qual foi o primeiro rei de Portugal?
O aluno respondeu de imediato: Foi o senhor Dr. Oliveira Salazar.
A professora ouviu e nem pestanejou…
Mas, antes de formular outra pergunta recomendou: não se precipite…Pense bem antes de responder…
Diga-me quem foi que descobriu o Brasil?
O rapaz cerrou os olhos, concentrou-se e respondeu com ar triunfante: …Foi o senhor Dr. António Oliveira Salazar.
A professora olhou para o colega ao lado trocou com ele umas impressões em voz baixa e depois dirigiu-se ao examinando e disse-lhe:
- Pode-se ir embora, terminou o seu exame.
O rapaz perguntou:
- Passei?
- Não. Reprovou.
O miúdo levantou-se a choramingar e já no meio da sala voltou-se para trás e dirigindo-se à professora disse em voz alta: Comunista!...


II – DEPOIS DE ABRIL, a Esquerda progressista (anti Salazarista quando Salazar defendeu contenção salarial e Salazarista quando Salazar defendeu – e defendeu até à morte rendas congeladas – destruindo o imobiliário…).
E tal ainda - como os salazaristas - mentem às crianças de maneira boçal.
Salpicando de merda a Liberdade.


Afirmações e comentários de crianças num programa da SIC Notícias no dia 25 de Abril de há dois ou três anos – 1h21m

● “…escolheram uma canção que era proibida naquela altura pelo ditador, não podia passar na rádio…”

● “…se as pessoas fizessem alguma coisa que o ditador não gostava eram presas pela PIDE…”

“…o ditador escolhia as músicas…”

“…Portugal era horrível…”

● “…pessoas, principalmente homens junto com os soldados em cima dos tanques a fazer a revolução e quando o ditador viu aquilo não achou muita graça e mandou a polícia …”

● “…houve uma senhora que distribuiu cravos…”

● “…conseguiram vencer o ditador e assim já podemos estar a falar mal…”

● “…já era um bocadinho de liberdade de expressão, já tinham mais um bocadinho de dinheiro. Antes era tudo muito mau, muito pobre e o Salazar é que era muito rico. Agora somos todos iguais…”

Afinal o que mudou? Valeu a pena? Foram as crianças que ganharam? Foi o povo? Fica a pergunta. O Zeca Afonso diz que não. 
   
SOLTAS

O FOLHETIM CATALINA



Discordamos. Fugir não é solução. A Dra. Catalina declara-se incompetente: -Não fez na Casa Pia o que devia ter feito. Faltou-lhe coragem. Teve medo. Medo que a levou a calar o que sabia. Medo de dizer o que continua a calar.
Se eu fosse Ministro, demiti-a.
Acabar com a Casa Pia não seria acabar com a pedofilia.
Rebentar o tumor da Casa Pia seria por em risco os outros centros de infância ainda sem pedofilia. 
20 maio 2009
   
SOLTAS



COMENTÁRIO

Pior que isto é o que ocorre e me ocorreu a mim quando (já pela segunda vez) tendo vendido prédios, os compradores não declararam, como deviam, na Repartição de Finanças, as respectivas compras. E quando assim acontece, acontece também que é o vendedor que vai continuar a pagar IMI sobre o valor do imóvel que vendeu. Em ambos os casos, para o evitar, mandei eu pagar do meu bolso as importâncias devidas pelos compradores “distraídos” que não efectuaram as participações.
A instâncias minhas, em qualquer dos casos, os compradores foram fazer comigo as participações. E quando eu pensava (ingénuo) que ia no acto ser reembolsado das importâncias pagas por mim, disseram-me que não, que tinha que aguardar não sei ainda bem o quê: -e de concreto o que sei é que da primeira vez demorou ainda vários meses a ser reembolsado da importância que desembolsei sem ser devida e com a qual o Estado se locupletou à minha custa durante vários meses com a mais despudorada pouca-vergonha. E no segundo caso aconteceu a mesma coisa e ainda estou à espera e vou continuar sei lá até quando que o Estado vá utilizando a importância que paguei sem ser por mim devida.
Em muito mau estado está o Estado em que vivemos. Cheira a podre
18 maio 2009
   
SOLTAS

O RONCOLHO



Esta notícia lembra-me um episódio passado comigo na tropa, em 1944: -Frequentava eu, então, o 1º ciclo do curso de oficiais milicianos de Cavalaria em Lanceiros 2, em Lisboa. As aulas de Hipologia eram às duas da tarde… Era verão, Agosto, um sol ardente e um calor na sala de aulas, depois de almoço, que era difícil resistir ao sono.
Um de nós, o D. Lopo de Bragança, não resistiu, largou-se a dormir e ressonou.
O Capitão Aguiar, também sonolento, reagiu e perguntou: -Sr. Lopo de Bragança, diga-me, por favor, o que é um cavalo roncolho? O Capitão tinha acabado de explicar que se chama roncolho ao cavalo que só tem um testículo. O D. Lopo, acordado de repente do sono reparador dos desgastes duma manhã violenta, seguida de abundante almoço – e sol de Agosto a aquecer a sala onde decorria a aula – atordoado, sonolento, levantou-se e disse: -Meu Capitão, antes dos mais, um cavalo roncolho é um infeliz.
Entre os sorrisos maldosos da malta, o Capitão Aguiar quedou-se meditabundo… como quem está a sonhar… A sonhar talvez que o infeliz que o D. Lopo referia, só um lhe tinha restado dos dois que devia ter.
D. Lopo com seu dizer tinha saído por cima. 
15 maio 2009
   
SOLTAS

DESEMPREGO

Hoje em Portugal, a principal notícia foi o desemprego. São quase 500 mil os desempregados, segundo o Instituto Nacional de Estatística. As perspectivas do Governo oscilam entre o fatalista e o irresponsável, que são as duas notas genéticas do lusitano: -alega-se que na Alemanha vai ser pior, ocultando-se o facto de que nós estamos num patamar muito mais baixo.
A solução, para o Governo, é a de um orçamento suplementar (como se não bastasse o que temos, ou o orçamento resolvesse alguma coisa…).
Para a oposição deve, ao contrário, fazer-se um orçamento rectificativo.
Não se entendem. Era de esperar…
Se eu fosse governo, o que eu faria (já tinha feito…) era extinguir a Caixa Geral de Aposentações e a Caixa Nacional de Pensões. Para além de todas as demais caixas de previdência das diversas actividades, incluindo as Ordens das profissões liberais.
Todo o pessoal no activo, independentemente da sua função e categoria profissional, começava a ser reclassificado (excepto os profissionais que exerçam profissões liberais) e era-lhes atribuída a mesma ou diferente função e categoria e um ordenado superior ao que tem e em qualquer caso superior ao ordenado mínimo, quer trabalhasse, quer não.
Aliás, as horas de trabalho dependeriam do seu estado de saúde, da sua compleição física e da sua apetência (do seu gosto para fazer o trabalho).
A sua capacidade de trabalho seria medicamente avaliada em cada caso.
Não havia reforma. Trabalharia até que pudesse e quisesse e o fizesse com gosto (até aos 100 anos seria o ideal).
Concretizando: -havia duas áreas estruturais de integração da actividade laboral de cada pessoa: -a área oficial e a área da actividade privada.
O regime vigente de contratação e intervenção sindical manter-se-ia para quem o preferisse. As empresas contratariam pessoal livremente, discutindo os termos dos contratos com os sindicatos, como até agora.
Mas as empresas, sobretudo as pequenas, poderiam, em alternativa, requerer aos serviços oficiais a mão-de-obra de que necessitassem, de acordo com uma tabela que lhes seria fornecida mensalmente do preço por hora nas diversas especialidades, com inclusão, no preço, dos respectivos encargos fiscais e sociais. A pequena empresa não tinha assim que pagar quaisquer contribuições relativas aos trabalhadores.
Esta era a linha geral, que tem a ver com o ir ao encontro dos problemas concretos que não se resolvem com orçamentos, quer sejam suplementares, quer sejam rectificativos. Nem tem a ver com atirar pessoas para situações de “desemprego” que são melhores que estar empregado porque recebem, a custa do erário público, uma parte importante do ordenado sem nada produzir. E depois, na “gancharia” (trabalho não declarado, “isento” de IRS) situação que acaba por ser mais vantajosa do que estar empregado… É um sistema antigo. Quando empresário (já por lá passei…): -conheci pais, mães e filhos da mesma família, que iam estando de baixa sucessivamente e procurando emprego só quando terminava o prazo de qualquer deles. O que no fundo resultava que havia sempre pelo menos um membro da família que estava de baixa. Há que acabar com isso. E acabar também com as “baixas” de falsas doenças: -tive um empregado que “esteve de baixa” três anos e a doença nunca foi verificada… Porque a mulher era empregada do Centro de Saúde responsável. Esse meu empregado trabalhava ao balcão doutro estabelecimento da área da residência… impunemente, em inteira liberdade.
Por hoje, deixamos esta achega. Amanhã ou depois vamos continuar.

O Dia Internacional da Família é hoje celebrado no mundo ocidental: -o tema imbrinca directamente noutros: -na mulher, na criança e na família não parental. E, por extensão, na delinquência infantil e juvenil. Amanhã ou depois far-lhe-emos referência. 
13 maio 2009
   
SOLTAS




Jornalismo isto? Jornalistas?
Merda, lhe chamaria eu.
Quanto ao Código Penal, se dele houver invocação, por parte do ofendido, resta saber quanto tempo – a eternidade…? – haverá ele que esperar para ver feita Justiça – se alguma vez se fizer – por efeito de sentença da merda dos Tribunais.

OS DIREITOS DE AUTOR


Obviamente que o TRIBUNAL (se ainda houvesse juízes) devia mandar varrer o lixo. 
salvadorprata@netcabo.pt

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